Exercício Físico e Depressão
Todos já sabem que a prática de exercícios pode trazer inúmeros benefícios a saúde caso esse seja orientado e feito de forma consciente e segura. Também já é de conhecimento geral que a depressão (transtorno mental que pode ter como sua consequência: angústia, perda dos prazeres da vida e mudança de humor) vem aumentando a cada ano que passa. Segundo a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS) estima se que 5% da população mundial sofra desse transtorno e que sua prevalência é maior para as mulheres. Analisando estudos recentes foi detectado um aumento no número de quadros em decorrência da pandemia que afeta a vida da população do mundo inteiro atualmente. Mas sabendo dessas informações quais seriam as principais medidas a serem adotadas?
Primeiramente ao perceber seus sintomas procurar um profissional (Psicólogo ou Psiquiatra) para que seja feito um planejamento da melhor maneira ao tratamento. Aonde entram os exercícios físicos? E como fazer se eu odeio fazer exercícios?
Analisando essas perguntas, é importante salientar com embasamento teórico e elaborando uma boa anamnese, que depois de saber o que pode estar causando o transtorno, o exercício físico pode agir como um amigo, proporcionando melhora em diversos aspectos na sua qualidade de vida:
• Aumentando a sensação de bem estar na liberação de hormônios como endorfina e dopamina
• Aumenta a interação social criando vínculos pessoais dentro do grupo de atividades que estiver
• Melhora a Auto Estima quando pensamos de forma estética no fato de ganhar músculos mais evidentes, perder a barriga que já tanto tempo incomodava, entrar na roupa que fazia anos que não usava e quando temos outros objetivos melhorando seu condicionamento em determinada atividade desportiva, o aprimoramento na capacidade aeróbia e funcional de um idoso que mal se deslocava em casa e que perdia o equilíbrio constantemente
• Diminuindo os parâmetros que podem contribuir a depressão é possível perceber um menor risco de obtenção e também de possível retorno às atividades em indivíduos em tratamento.
Na prática: atividades de moderada intensidade parecem ser de maior adesão, porém estudos mostram que o aumento profressivo dessa intensidade potencializa os efeitos contra a depressão. Exercícios aeróbios em moderada intensidade de 3 a 4 vezes na semana com 30 a 60 minutos de duração (Ex.: Caminhadas). Exercícios resistidos ou de força com moderada intensidade de 2 a 3 vezes na semana com 30 a 60 minutos de duração. (Ex.: Sentar e levantar, erguer peso acima da cabeça, puxar e empurrar um objeto).
DICAS: PLANEJE O HORÁRIO E OS DIAS DE SUA ATIVIDADE, MONITORE A CARGA DE TRABALHO INTERNA (EX: PERCEPÇÃO DE ESFORÇO, FREQUÊNCIA CARDÍACA E ETC) E EXTERNA (EX: VELOCIDADE DA ESTEIRA, PLACA DE UM APARELHO E ETC), SE ALIMENTE/HIDRATE E SEMPRE FAÇA EXERCÍCIOS COM ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA.